INTELIGÊNCIA
Para mim, o essencial da investigação em I.A., reside na tentativa de compreender a própria natureza da inteligência natural.
Seymor Papert
No século XIX Allan Turing sustentava que "é inteligente uma máquina que é capaz de iludir e passar por inteligente aos olhos dos homens", propondo a construção de máquinas ‘inteligentes’ que imitassem e estudassem os comportamentos humanos, tentando antecipar o próximo passo do seu interlocutor e assim ganharem o ‘jogo’. Neste sentido talvez as máquinas de Turing sejam uma espécie de antepassados dos sistemas periciais que também procuram ser cópias tanto mais perfeitas quanto possível dos processos cognitivos humanos.
Hoje em dia não se sabe ainda bem o que será a natureza da inteligência (isto apesar dos cada vez melhores trabalhos dos neurologistas, dos teóricas de I.A. e dos investigadores das ciências cognitivas). Será ser inteligente apenas adquirir e conservar conhecimento em modelos e responder depressa e bem a novas situações? E, nesse caso, poderão os computadores ser inteligentes?
Inteligência é representar, manipular e aprender conhecimentos, a pergunta é então, Conseguirão as mentes artificiais (entidades computacionais passivas, capazes de serem activadas por um sistema), gerar pensamentos seguindo as regras que governam a manipulação de símbolos? …
Ser inteligente é ver as relações analógicas que existem entre as situações novas e as situações antigas para as quais já possuímos um ‘savoir-faire’.
Fonte: http://www.citi.pt/educacao_final/trab_final_inteligencia_artificial/inteligencia.html
Palavras de Hubert Dreyfus
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