O principal alvo dos espiões estrangeiros, seguidas de perto pelas indústrias manufatureiras e prestadoras de serviço.As informações mais procuradas pelos espiões são aquelas relacionadas à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos (P&D),bem como às estratégias relacionadas a esta atividade,planos de produção e marketing e listas de clientes. Ainda com relação ao mesmo assunto, o FBI indica que a espionagem estrangeira tem aumentado sua atuação sobre as companhias norte-americanas, a despeito de encontrar-se plenamente em vigor uma lei a respeito do assunto, o "Economic Espionage Act" (Lei de Espionagem Econômica), de 1996, que estabelece as penas para quem praticar esse crime naquelepaís. Por motivos políticos, o FBI não aponta governos que estariam patrocinando a espionagem industrial contra os USA, mas em artigo recente na revista Public Administration Review, veiculada pela American Society for Public Administration, Edwin Fraumann, um agente do FBI em Nova York e que é professor no Colégio de Justiça Criminal John Jay, cita a França, Alemanha, Israel, Rússia, Coreia do Sul e China como os principais países que a praticam. Parece ser mais fácil e barato obter a tecnologia desenvolvida com sucesso por muitas companhias americanas valendo-se de "meios alternativos", do que investir tempo e incontáveis quantias de dinheiro no próprio desenvolvimento tecnológico.As maneiras utilizadas para obtenção das informações vão desde tentativas consideradas cômicas, até aquelas que envolvem processos tecnológicos sofisticados. A novidade aqui é que o espião desligou o "beep" de alerta para operações monitoradas e usou o programa para escutar conversas confidenciais entre os executivos da empresa.Não importa de onde venha a ameaça, se de chineses, japoneses, franceses, de qualquer outro país, ou mesmo de concorrentes domésticos, os profissionais encarregados da segurança de qualquer companhia, seja ela americana, brasileira, ou de qualquer outra nacionalidade, devem estar atentos aos principais métodos utilizados para se obter informações confidenciais:
a) Escuta clandestina através do "grampo" telefônico ou colocação de (micro) microfones ocultos nas instalações da empresa que se quer monitorar; b) Roubo de segredos contidos em desenhos, planos, documentos escritos ou em disquetes eCD-ROMs;c) Suborno de funcionários; d) Uso de protitutas (no caso de homens) ou de "garotos de programa" (no caso de mulheres) para posterior chantagem sobre a pessoa que mantém as informações; e) Uso de uma mulher ou homem atrativo para estabelecer relação pessoal com o empregado ou pessoa que mantém a informação requerida, como "ponte" sua para obtenção; e f) Penetração na rede de computadores da companhia através da Internet.
É importante lembrar que, num mundo de alta tecnologia, a distância ou medidas físicas de segurança oferecem pouca proteção efetiva. Espiões podem bisbilhotar, legal ou ilegalmente na rede corporativa ou no "site" das empresas na Internet, além de poder atingir empregados, vendedores e clientes através de e-mails. Venha a ameaça de onde vier, seja por que meios forem, o melhor é planejar a segurança e agir pró-ativamente na proteção das informações pois sem isso, só se saberá que a empresa foi espionada depois que os segredos aparecerem nos produtos dos concorrentes. Se isso acontecer, boa sorte na tentativa de recuperar os prejuízos. Não se deve, entretanto, acreditar que se pode prever e combater todos os tipos de espionagem. O que se deve ser feito é ter cuidado para não ser atingido com facilidade, empresas especiali\zadas garantem.
Fonte de pesquisa :Internet de João Batista de Moraes que é Diretor da Emforvigil S/A e Secretário do Chapter ASIS Brasil.
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