12/13/2022

CXI- A História da Polícia da Aeronáutica










A Polícia da Aeronáutica

A Polícia da Aeronáutica, é uma fração de tropa dos Batalhões de Infantaria da Aeronáutica Especial - BINFAE ou dos Batalhões de Infantaria (BINFA), organizada para emprego em missões de polícia no âmbito da Força Aérea Brasileira.

As frações de Polícia da Aeronáutica, normalmente, estão agrupadas em Companhias de Polícia e/ou Pelotões e se identificam, normalmente, pela braçadeira com a inscrição "PA ou um cordel branco" nos braços.

Os militares da Polícia da Aeronáutica ainda são responsáveis pelo controle, registro e emissão de passes (de pessoas e veiculares) que permitem a entrada nos portões de acesso, seguindo as Normas Operacionais do Sistema de Segurança e Defesa, NOSDE, do COMGAR, escolta de presos da justiça militar, controle de distúrbios, motopoliciamento, escolta de motocicletas militares, operações com cães, polícia montada, cerimonial, patrulhas, controle de trânsito de vias internas, segurança ostensiva de autoridades e de eventos internos, segurança de aeronaves e de aeródromos, bem como quaisquer outras atividades normalmente realizadas, no âmbito da segurança pública, pelas polícias militares estaduais.

Os efetivos da Companhia de Polícia da Aeronáutica (Cia. Pol. Aer.) estão dispostos em todo o Território Nacional, nos Batalhões de Infantaria Especial da Aeronáutica, subordinados diretamente aos 7 Comaers (Comandos de Aeronáutica Regional). Em 1989, o 3º Comaer (Rio de Janeiro), autorizou que uma pequeno grupo de Militares, iniciasse curso de formação em Operações Policias Especiais, ministrado pelo então Nucoe (Núcleo de Operações Especias) da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ). Do efetivo total de 8 Militares (1 Tenente e 7 Cabos), apenas 3 conseguiram completar o intenso Curso de Formação, (CBs Abreu, Macedo e Sidrack). tornando-se verdadeiras lendas dentro da Instituição Policial da Aeronáutica. E importante salientar que tal formação, foi idealizada, pelo então Comandante da Polícia da Aeronáutica do 3º Comaer, Capitão Varella, que desejava, ampliar o espectro de ação da Instituição, deixando de ser uma Companhia de Serviço para se tornara uma Companhia de Operações. Seu desejo tornou-se realidade, quando em em 2004 foi criado dentro da Companhia de Polícia da Aeronáutica, o Pelotão Punhal

Criado inicialmente para selecionar os integrantes que pertenceriam ao G.E.I (Grupo Especial de Infantaria) que passara a se chamar P.E.I (Pelotão Especial de Infantaria) e logo mais tarde de PELOPES. Em 1994 teve início o primeiro Estágio Básico de Admissão ao PELOPES, sendo ministrado pelos oficiais do 3º COMAR e pelos graduados que se formaram no COESP-PMERJ; antes do término o referido estágio teve de ser interrompido, pois instrutores e alunos foram empregados em uma missão real, operando com tropas especiais do segmento de segurança da "Operação Rio", realizando infiltrações nas favelas de todo estado do Rio de Janeiro. Foi para identificar este Grupo que durante as missões foi criado o nome PUNHAL, vindo mais tarde o seu brado de gerra: INFILTRA, DESTRÓI, RETRAI, PUNHAL!

No ano de 2002 o Estágio de Admissão passou a se chamar Estágio de Operações Especiais e teve seu primeiro oficial formado. Após isso foi criado um grupo de estudos para analisar o currículo e, em 2007, o Estágio passa a se chamar Curso de Operações Especiais, com instruções específicas para oficiais e graduados, tornando-se, assim, a formação padrão para novos integrantes dos PELOPES da área do 3º COMAR.

Em 2008, por interesse do COTAR (Comando de Operações Terrestres da Aeronáutica), o curso de Operações Especiais do BINFAE-RJ, passa a ser denominado Curso de Operações Especiais em Segurança e Defesa, com a missão de formar oficiais e graduados dos PELOPES de todo Brasil.

Atribuições:
  • Prevenir os crimes em geral;
  • Manter a segurança das organizações militares da FAB;
  • Efetuar o controle de trânsito nas áreas militares;
  • Fazer a segurança de altas autoridades e a escolta de comboios militares;
  • Colaborar nas investigações criminais, no que for cabível;
  • Assegurar a guarda de presos a disposição da Justiça Militar;
  • Controlar distúrbios nas áreas do Comando da Aeronáutica;
  • Efetuar a prisão de desertores e prisioneiros foragidos;
  • Operações com cães;
  • Operações com motocicletas;
  • Controle de distúrbios civis;
  • Confecção de passes de ingresso
  • Operações Especiais




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